sexta-feira, 16 de maio de 2008

AGRADECIMENTO DA CHAPA 2

CHAPA 2 – ALTERNATIVA LIVRE

POR UMA UnB SEM DONOS

AGRADECIMENTO DA CHAPA 2

E ANÁLISE DOS RESULTADOS DA VOTAÇÃO.

Viemos por este meio a agradecer muito especialmente aos 123 professores que depositaram em nós sua confiança e nos deram seu voto. Agradecemos também aos professores Cassiano, Marciano e Regina Pedroza pela excelente condução do processo eleitoral e da apuração.

A Chapa 2 considera o seu resultado uma grande conquista, pois instala na Universidade de Brasília uma frente política nova, caracterizada pela liberdade de opinião, a autonomia de consciência e a tenacidade na luta pela preservação do caráter público da nossa instituição. A Chapa 2 obteve um resultado expressivo que mostra que cresceu muito rapidamente, em apenas 2 meses, o número de professores que não se conforma nem com a Reitoria privatista da gestão demissionária nem com o estilo de condução debilitada e burocrática que tomou conta de nossa seção sindical. De fato, pode-se dizer que, a despeito de a campanha eleitoral ter sido espremida num calendário de apenas uma semana, em 12 de março éramos apenas 8 os que tentávamos fazer pública uma voz crítica diferenciada no Manifesto UnB Livre, e em 15 de maio –apenas dois meses e 3 dias mais tarde – somos agora 123 professores dispostos a construir uma nova ADUnB e uma nova UnB. Este resultado é particularmente interessante se consideramos que a chapa 2 não contou com o voto útil que, por razões que compreendemos perfeitamente, foi depositado na chapa 3, devido a que, por ser a chapa apoiada pela diretoria de ADUnB, muitos pensaram que poderia ter mais chance de vencer o timothismo. Também não contou nem com a máquina que se apropriou da Reitoria durante os últimos 14 anos, nem com a máquina sindical, controlada por um grupo de professores que não tem reconhecido nem acolhido a pluralidade de vontades políticas que hoje se encontram presentes na UnB.

Nós, da Chapa 2, como muitos outros colegas, desde o início desta contenda, entendemos que ela seria, também, uma oportunidade para mapear a situação do eleitorado da nossa universidade. Acreditávamos na idéia, que ontem se comprovou equivocada, de que o comparecimento dos docentes às urnas seria maciço devido ao processo que a UnB atravessa. Qual não seria o nosso assombro ao constatar que essa previsão não se cumpriu! Com efeito, de um total de 1444 professores sindicalizados ( na ativa e aposentados) votaram somente 752. Portanto, deixaram de votar 692 professores. Se considerarmos que, destes, possivelmente uns 15% se encontravam fora da cidade por diversas razões, concluímos que em torno de 600 professores deixaram de votar. Esta foi, de fato, a maioria mais expressiva nestas eleições, e resulta surpreendente em meio a um processo que comove as bases da nossa vida institucional e que a torna matéria das páginas policiais.

Na sintética análise que segue tentamos uma interpretação dos números da votação, incluindo o contingente MAJORITÁRIO das abstenções.

1. Os 408 votos a favor da Chapa 1 nos permitem avaliar com relativa precisão o escopo da rede clientelística vinculada à gestão timothista. Esse número fornece uma idéia aproximada do universo de professores que se beneficiou de uma ou mais formas das várias modalidades de privatização subterrânea e invasiva que se instalaram entre nós, ou esperava beneficiar-se proximamente. Isto inclui não somente aqueles professores que participaram ativamente de atos ilícitos ou de duvidosa moralidade, mas também os professores que foram apoiados com recursos disponibilizados de modo discricionário e sem transparência pela gestão timothista - recursos com os quais poderiam ter sido igualmente beneficiados sem a exigência de entrar na relação clientelista caracterizada pelo pedido de favor. Encontram-se aqui também representados aqueles que suplementam seus salários ministrando cursos pagos dentro da universidade – cursos que, em muitos casos, acabam se tornando porta de entrada pouco menos que obrigatória para os exames de acesso às nossas pós-graduações públicas. Podemos supor que esse grupo se lançou completo às urnas a defender os ganhos obtidos graças ao grupo demissionário e, portanto, se encontra numericamente representado no resultado da eleição a favor da Chapa 1. Podemos dizer, então, que, hoje, são 372 (408 menos os 36 eleitores aposentados da Chapa 1) os votos do continuísmo, num contingente de 1.345 professores na ativa que poderão votar para Reitor. É fundamental convencer aos professores não comprometidos com atos francamente ilícitos de que seria mais interessante não ir à contramão e sim dar apoio irrestrito às investigações da Polícia e da Justiça na nossa casa. Juntar forças entre todos para obter as mesmas vantagens dentro da legalidade e com métodos transparentes de distribuição de recursos será muito mais benéfico para toda a classe, e não somente para alguns que desejem aceitar a pecha de “amigos do rei”.

2. Os 193 votos da Chapa 3 permitem apreciar o declínio da representatividade da Direção atual da AdUnB.

3. Os 123 votos da Chapa 2 permitem apreciar o rápido crescimento e a consolidação, de uma vontade política nova dentro da universidade, não identificada nem com a gestão da Reitoria demissionária nem com o grupo que até agora representou a voz do sindicalismo docente na UnB.

4. Ao contrário do que alguns porta vozes da chapa 3 sugerem, o fato de que as Chapas 2 e 3 não formaram uma Chapa única anti-timothista conquistou mais do que afugentou votos para a frente comum do anti-timothismo, já que muitos eleitores não teriam votado de forma alguma na Chapa 3 devido à sua identificação com um estilo verticalista de condução política no qual muitos já não confiam. Sem a alternativa da Chapa 2, os números da frente anti-timothista teriam sido ainda menores.

5. No silêncio do grupo majoritário de aproximadamente 600 eleitores aptos a votar que se manifestaram mediante a abstenção poderiam se encontrar expressas três posições:

5.1 O grupo de professores que despreza a Associação de docentes, por considerá-la irrelevante para suas tarefas acadêmicas ou, inclusive, para sua participação política na vida nacional. Jogou aqui um papel determinante um conjunto de ações e práticas do grupo que tradicionalmente controla a ADUnB e que desta forma acabou colaborando com a Reitoria demissionária no esvaziamento progressivo do espírito de coletividade no campus.

5.2 O grupo de professores que aguarda, para dar seu voto, os desdobramentos do trabalho da Justiça em nossa universidade, cujos primeiros resultados, coincidentemente, começaram já a ser revelados na imprensa durante os dias do pleito eleitoral.

5.3 E, finalmente, o grupo de professores que, sem apoiar o timothismo, se encontrou sem opção por não concordar ou não entender o apoio que as chapas opositoras ao mesmo - a Chapa 2 e a Chapa 3- deram ao movimento estudantil. Temos, aqui, um grande desafio pela frente: fazer compreender a essa parte expressiva do eleitorado, formada por professores que relutam em compartilhar a sua gigantesca parcela de poder sobre instituição com os outros dois segmentos que convivem nela, que temos uma dívida e fizemos um compromisso com os estudantes. Estes, iluminados por uma consciência e uma capacidade organizativa que nós, docentes, não tivemos, resgataram a UnB do grupo que utilizava seus recursos de modo discricionário e os desviava da sua finalidade. Isso, caros colegas da Universidade de Brasília, deverá por força tornar-se tema de uma longa e refletida conversa entre todos nós.

Por fim, o resultado das eleições da ADUnB demonstra que, a despeito da queda de Timothy e sua administração, as bases estruturais e a própria cultura política do clientelismo timothista ainda não foram erradicados da UnB. Foi porque tínhamos isso claro desde antes das eleições da ADUnB que propomos à Chapa 3, sem sucesso, a formação de uma frente única para derrotar a chapa timothista. Tudo isso demonstra a necessidade de abrir e aprofundar o debate coletivo em torno do projeto de uma nova UnB, condição necessária para fazer convergir todos os grupos organizados de oposição ao timothismo em torno de um único projeto e de uma única candidatura nas eleições para Reitor que devem ocorrer no segundo semestre deste ano. Porque, francamente, o resultado destas eleições nos coloca frente ao seguinte dilema: ou ganhamos a Reitoria e recuperamos a credibilidade da nossa instituição, ou nos veremos obrigados a delegar inteiramente a responsabilidade de colocar nossa casa em ordem à Polícia Federal e à Justiça. Por outro lado, como prova a eleição que acabamos de encerrar, a vitória pela Reitoria somente poderia ser hoje garantida numa eleição paritária.

Nós, da chapa 2 , pretendemos dar continuidade à nossa reflexão conjunta sobre os destinos da nossa universidade, e serão bem vindos todos aqueles que desejem participar nessa conversa no futuro imediato. Para isso, informamos o nosso endereço eletrônico alternativalivre@gmail.com

Um abraço a todos!

CHAPA 2 – ALTERNATIVA LIVRE

POR UMA UnB SEM DONOS!!

terça-feira, 13 de maio de 2008

Polícia Federal, CGU e MPDFT desfiam o novelo da corrupção na UnB


Alguns apoiadores da Chapa 1, que se notabilizaram por defender o ex-reitor e se beneficiaram por benessses de todo tipo, estão entre os principais investigados.


"O Centro de Informática (CPD) da Universidade de Brasília (UnB) foi fechado nesta terça-feira (13/05). A Controladoria Geral da União (CGU), a Polícia Federal, o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) fazem auditoria no local.
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Agentes federais recolheram documentos, investigaram terminais de computadores e apreenderam equipamentos e discos rígidos. Neste momento os agentes dão continuidade ao trabalho no prédio da reitoria da UnB.
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O sistema de informática de todos os decanatos foi lacrado a pedido da 12ª Vara da Justiça Federal do DF para que procuradores do MPF tivessem acesso a informações administrativas da UnB."
Veja matéria completa clicando aqui.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

O hábito das direções tradicionais da nossa Associação de controlar as falas e falar por outros


Por uma UnB sem donos
Chapa 2-Alternativa Livre

Prezados colegas professores da UnB, comprova-se, mais uma vez, o hábito das direções tradicionais da nossa Associação de controlar as falas e falar por outros.

Para que ninguém fale por nós, corrigimos aqui inverdades e meias verdades divulgadas hoje pela chapa 3.

Digamos não à tentativa de seqüestro da nossa voz pela chapa 3!!!!


1. Sobre a Eleição paritária para reitor.

Nós, da chapa 2, propomos que se abra a discussão sobre procedimentos eletivos. Entre eles, o voto universal.

2. Sobre a Gestão Paritária

Somos, sim, a favor da gestão pela comunidade acadêmica organizada em Conselhos e Colegiados paritários, cujo procedimento de eleição, modalidade de representação e normas de atuação deverão ser definidos pelo Congresso Estatuinte da UnB.

3. Sobre a Expansão da UnB

Somos a favor da Expansão da UnB, mas com controle interno e servindo os interesses e a finalidades da Universidade Pública, socialmente referenciada e de qualidade. Somos a favor de limitar o intervencionismo do governo no processo de expansão, garantindo a autonomia universitária nas decisões sobre seus diversos aspectos.

4. Sobre o ex-reitor Timothy Mulholland

Nós não somente lutamos e trabalhamos junto ao Ministério Público desde os primeiros indícios de desvio de dinheiro público na nossa universidade, colocando nossa segurança profissional em sério risco, mas também solicitamos publicamente a saída do Reitor Timothy, do Vice-Reitor Mamiya, e de toda a administração sob suspeita da UnB. Ainda que pudessem ser provados legais os gastos da Reitoria -sempre dizemos-, eles são a todas luzes imorais, e como tal a comunidade deve julga-los.

5. Sobre o enfrentamento da crise na UnB

Nós não propomos a dissolução de todos os Conselhos! Propomos, sim, a ampla discussão da forma de composição dos Conselhos no Congresso Estatuinte paritário e sua recomposição de acordo com as novas normas que serão decididas.

6. Sobre a relação com as Fundações.

Nós propomos uma investigação ampla e irrestrita das contas da UnB e de todos os convênios e contratos celebrados pela FUB e pelas Fundações privadas que atuam no campus, com o descredenciamento daquelas que tenham descumprido sua finalidade fundamental, que é, como se sabe, investir seus recursos na pesquisa e no ensino.

7. Sobre a relação com o Sindicato Nacional.

Muitas das deliberações congressuais do ANDES e muitas das decisões do Setor das Federais do ANDES, assim como diversas decisões votadas em Assembléias de ADUNB jamais foram compridas pela Direção de ADUNB. Portanto, não somente a nossa chapa apóia o sindicato Nacional e a chapa 1 do ANDES SN, mas nos comprometemos também, diferenciando-nos do grupo da atual gestão e da chapa 3, a fazer cumprir com determinação as decisões coletivas do Sindicato e da Assembléia local.

Digamos não à tentativa de seqüestro da nossa voz pela chapa 3!!!!

TRÊS MENOS UM É DOIS

E 2 É A DIFERENÇA!!!!

A FÁBULA DE ESOPO E A CHAPA 1


CHAPAFACHADA
A MÁSCARA CAIU!!!!! COLEGAS, ATENÇÃO, ESTÁVAMOS SENDO ENGANADOS!!!! A MENSAGEM DA DORIS REVELA O CARÁTER DE FACHADA DA CHAPA 1, QUE NEGAVA, ATÉ MINUTOS ATRÁS, EM CORRESPONDÊNCIA A MIM DIRIGIDA PELO PROFESSOR FLÁVIO, SER TIMOTHISTA !!!!! ELA DEU INADVERTIDAMENTE UM REPLY E CHEGOU A TODOS NÓS A REVELAÇÃO DE QUE HÁ UMA MAESTRINA POR TRÁS DA CHAPA 1, QUE HÁ UM VENTRÍLOQUO POR TRÁS DOS PERSONAGENS DA CHAPA 1!!!!! QUE HORRORRR!!!!! QUE ESTELIONATO!!!!! SERÁ QUE A UNB ESTÁ CONDENADA A ESTE TIPO DE AÇÕES!!!!!
CHAPA DE CARA LAVADA
CHAPA 2

Sete Razões para não votar na Chapa 1

Corrupção Nunca Mais
  1. Exposta nas páginas da grande mídia pelo desvio de verbas, a UnB acha-se hoje sob investigação da Controladoria Geral da União (CGU) e dos Ministérios Públicos do DF e Federal (MPDFT e MPF). O que poderia significar para a UnB aos olhos da opinião pública nacional que as eleições da ADUnB tivessem como resultado a vitória da Chapa 1, representante política da administração investigada por corrupção e de tudo o que ela simboliza de mais desprezível aos olhos da sociedade? Acaso não é o retorno às práticas corruptas e ao uso discricionário dos recursos públicos o que se esconde por detrás do refrão "de volta para casa" da Chapa 1? Professor: A indiferença manifesta da Chapa 1 e de seus apoiadores para com os atos de corrupção desmoralizam e envergonham nossa universidade e nossa comunidade! Salvemos a UnB do descrédito nacional que acena para ela e para todos nós!

  1. A Chapa 1 afirma que não devemos esquadrinhar o passado. Por que a Chapa 1 insiste em interditar o debate sobre o ocorrido na administração Timothy? Por que o seu programa não manifesta interesse pela realização de uma auditoria ampla, geral e irrestrita na UnB? Será que ao cancelar as perguntas sobre o acontecido na administração timothista e ao insistir na irrelevância dos interrogantes que pesam sobre esse passado próximo, a Chapa 1 pretende utilizar a plataforma da ADUnB para facilitar o retorno às velhas práticas?

  1. Por que a Chapa 1 restringe seu programa aos temas de um sindicalismo meramente corporativo que não aborda as grandes questões acadêmicas? Por que seu programa é pobre em definições e não se pronuncia a respeito das questões maiores da vida acadêmica e nacional? Será que por trás desse silêncio não se esconde uma vontade de aquietar as aspirações que agora temos de rever e transformar nossa instituição mediante os trabalhos do Congresso Estatuinte paritário?

  1. Que razões para apoiar o continuísmo pregado pela Chapa 1 teriam aqueles que não receberam, nos últimos anos, entre 20 e 100 mil reais na forma de subsídios e rendimentos extra-salariais, ou aqueles que não se beneficiaram com o loteamento de cargos, recursos, privilégios e honrarias na UnB? Navegue pelo Portal Transparência Brasil, Professor! Aprenda a consultá-lo, e você poderá constatar a discricionariedade na distribuição de benefícios que caracterizou a administração timothista! A Chapa 1 insiste em silenciar a pergunta sobre as práticas clientelistas e arbitrárias que nos vitimaram, rasgaram a teia da nossa comunidade, nos retiraram a nossa dignidade e nos tornaram submissos aos verdadeiros "donos" que se entronizaram na administração da nossa Casa.

  1. Por que a Chapa 1 praticamente não faz campanha e trabalha pouco na produção de textos e envios à lista ADUnB e à mala direta da nossa Associação? Por que seus membros deixam exclusivamente em mãos de apoiadores as manifestações que deveriam se encontrar a seu cargo? Professor! Não deixemos esta eleição em mãos de lealdades cativas! Não entreguemos esta eleição aos grupos de interesse constituídos que só se interessam por continuar exercendo o controle sobre parcelas de poder já distribuídas e alocadas na nossa instituição! Utilizemos esta eleição para quebrar com os velhos vínculos clientelistas e criar as condições para uma UnB DE TODOS!

  1. Por que a Chapa 1 ataca abertamente os estudantes, sua entidade, seu movimento, suas reivindicações? Porque insiste no monopólio absoluto do controle da instituição por um único segmento, o dos professores? Por que tenta encobrir o fato evidente de que ao longo de uma década estes professores não foram capazes de proteger nossa universidade do uso corrupto e discricionário do bem público? Porque tenta entregar novamente o enorme vulto de recursos que por ela circulam a estes mesmos professores que não foram capazes de velar por transparência na administração anterior? Será que seus membros e apoiadores temem que a paridade garanta definitivamente a transparência e o controle social dos gastos públicos na nossa universidade por parte da comunidade universitária? Ao não querer a participação dos estudantes, a Chapa 1 demonstra que teme que o "passado" da UnB venha à tona, como já está vindo, como deve vir, como inevitavelmente virá. É em nome deste passado que a Chapa 1 e seus construtores e apoiadores farão de tudo para suprimir a paridade nas eleições e no Congresso Estatuinte Paritário da UnB, e tentarão infringir decisões já tomadas nas assembléias da ADUnB, do DCE-UnB e do SINTFUB.

  1. Como a Chapa 1, representante da história recente de apropriação privada do público e de toda a velha política do loteamento clientelista de cargos, recursos, privilégios e honrarias poderia lutar por nossos salários, por nossos direitos, por nossas condições de trabalho? Como poderíamos entregar nossa seção sindical àqueles que representam as fundações privadas, a mercantilização interesseira da universidade e as estruturas e esquemas obscuros de poder que levaram a universidade à prática da corrupção? Como poderíamos entregar nossa seção sindical àqueles que sempre representaram o ProIfes na UnB e que têm como projeto histórico desfiliar a ADUnB do ANDES-SN para filiá-la ao "sindicato chapa branca" do governo, da CUT e do PT?

TRÊS MENOS UM É DOIS

E 2 É A DIFERENÇA!!!!!!!

domingo, 11 de maio de 2008

Entrevista com a Profa. Rita Segato (em PODCAST)

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Sobre o loteamento da UnB
(clique acima para ouvir a entrevista)

Ao Professor Flávio Botelho (Chapa 1)

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CARTA ABERTA
AO PROF. FLÁVIO BOTELHO (foto) - DA PROFa. RITA SEGATO:

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Prezado colega Flávio, por que permites publicar em teu blog inverdades sobre mim? Ontem respondi ao Professor Paulo Celso a mensagem que abaixo transcrevo, porque há uma menção à minha pessoa que falta com a verdade no texto dele postado hoje no teu blog. E ninguém é mais testemunha que tu mesmo de que se trata de uma inverdade, pois estavas de meu lado durante o Debate das Chapas no Auditório da Faculdade de Tecnologia e, por isso, sabes que não disse em momento algum o que desonestamente Paulo Celso coloca na minha boca. Professor, isto é grave porque sabemos todos que a mentira e a tergiversação são as armas do autoritarismo, e um regime autoritário é o que nós desejamos superar na UnB.

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Podemos polemizar, sim; podemos discordar, sim; podemos livrar um combate, também, e é o que estamos fazendo. Mas ninguém concordou com que isto seja um VALE TUDO, porque isso faz muito mal à nossa comunidade e a nós mesmos. O professor Paulo Celso, nos ímpetos da sua juventude, está pressionando para que isto se torne um VALE TUDO e, prezado Flávio, nem tu nem eu podemos concordar. Noblesse oblige! E responsabilidade também obriga! Ou será que onde os interesses materiais falam alto, a moral tende a calar?

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Peço, Flávio, que tomes providências, pois podes criticar minhas posições no teu blog, MAS NÃO PODES MENTIR SOBRE MIM, NEM MUITO MENOS AFIRMAR QUE EU DISSE O QUE EU NÃO DISSE. Sabes, muito bem, que insisti permanentemente, durante o debate, em que ADUNB deverá ser o grande foro em que TODAS as questões que interessam deverão ser TRAZIDAS E DISCUTIDAS PELA COLETIVIDADE UNIVERSITÁRIA NO SEU CONJUNTO. Sabes que insisti em que o foro de ADUNB é nobre e deve ser utilizado como cenário dos grandes debates entre nós. Portanto, o temerário Paulo Celso MENTE no teu blog, Flávio. E tu não podes permiti-lo.

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Minha resposta ao afoito Paulo Celso foi, ontem, a seguinte:

Professor Paulo Celso, parece que para o senhor esta campanha é um VALE TUDO. Se não, como poderia ser que o senhor me cita dizendo algo que realmente eu não disse, e nem sequer indiquei ou sugeri pensar?!:

"A profa. Rita Segato, no debate da ADUnB transmitido pela TV, chegou a classificar os professores da UnB em duas categorias: os verdadeiros professores, que pensam como ela, e os falsos professores, que discordam de sua opinião. Novamente, uma presença forte de autoritarismo e maniqueísmo. A Chapa 2 fala em gestão democrática mas não aceita opiniões ou idéias divergentes..."

Seja mais prudente ao fazer este tipo de tergiversação ou citação falsa, professor Paulo Celso, pois o que eu falei está integralmente gravado e nós temos cópia.

Sua vontade de nos silenciar é tão grande, professor Paulo Celso, que você perde o compromisso fundamental com a verdade!!

Atenciosamente, Rita Segato

Desde já, agradecerei tuas providências, com o respeito que ambos merecemos pese a nosso atual antagonismo eleitoral.

Abraços democráticos e honestos!!

Rita